quarta-feira, 10 de abril de 2013

Temos uma tirinha!


Tirinha feita pelo aluno Anderson Silva. Parabéns pela criatividade e muito obrigado pelo apoio!



Campanha: Doe uma rosa!


São Carlos, 18 de março de 2013

Prezados companheiros e representantes da voz popular

A presente carta é resultado de uma reunião de vozes a fim de que se subverta a escuridão que submergiu nosso sistema de ensino, entretanto, não se trata de mais uma medida isolada ou de uma singela manifestação que, a exemplo de inúmeras na história de nosso país, viria a ser esquecida após meia dúzia de aplausos.

Estamos aqui reunidos, cientes de nosso papel como cidadãos e, mais que tudo, de nosso comprometimento com a causa que defendemos: um sistema de educação que possa efetivamente colaborar com a formação de gerações que venham a contribuir positivamente para o desenvolvimento da nação, o que traduz de maneira objetiva o papel da escola e a relação de solidariedade que deveria existir entre educadores e alunos. A despeito disso, o que acompanhamos diariamente é a vergonhosa degradação das condições de trabalho, uma falta de segurança desprezível para ambos, pois a violência tomou o lugar da cultura.

Infelizmente, nossas reivindicações nascem de uma tragédia: o assassinato de uma professora, Simone Lima, a qual teve violado todos os direitos previstos pelo código de Direitos Humanos, entre eles, o do auxílio funerário, permitindo dignidade ao menos na morte, já que isso não foi possível em vida. O descaso com o sistema de ensino, tanto no que se refere aos professores, quanto no que tange aos alunos já excedeu todos os limites considerados como suportáveis, pois casos como o da educadora em questão, que perdeu sua vida em início de carreira, demonstram claramente a necessidade de ação para garantir um sistema educacional seguro e de qualidade. Nesse ínterim, ressaltamos que nos cansamos da mordaça a que estávamos submetidos e, hoje, em ato histórico, reunimos estudantes e professores, apartados pela violência e pelo descaso, para se unirem em prol de um único objetivo: o direito à dignidade.

Dignidade – palavra esquecida em nosso cotidiano, a qual garantiria um novo paradigma às (de)formações que temos presenciado com constância no ambiente escolar: professores desestimulados e temerosos, alunos sem auto-estima e inconscientes de seu poder em sociedade, pais perdidos e sem perspectiva de seu verdadeiro papel. O balanço da situação exposta revela dados alarmantes, em que a instituição universitária se vê diretamente lesada: jovens desorientados, despreparados e desumanizados que, ao invés de devolver para a sociedade o conhecimento que se propõem a alcançar, enojam e indignam a população com atos que não se podem nomear animalescos para não correr o risco de ofender aos animais. De acordo com a Folha de São Paulo, a USP registra o terceiro caso policial em 16 dias, sendo dois relativos a desrespeito à mulher e estupro, demonstrando que o pênis e a força têm sido mais usados que o cérebro.

Este cenário é fruto da tragédia educacional a qual o Brasil assiste inerte ao longo de vários anos, entretanto, hoje, viemos a esta casa, representante legítima do poder democrático do povo,para demonstrar que alguns jovens transcendem esta idiotia e se prestam a demonstrar que os mesmos anseiam por participação política, em especial, para a construção de uma sociedade mais justa, e como apelo conclamamos com base no artigo 3º, inciso I, de nossa Constituição Federal, a qual nos confere a competência em legislar sobre assuntos de interesse local e não apenas em nosso nome, mas representando todas as escolas e instituições de ensino, para que sejamos divulgados e ouvidos a fim de que se reverta esse quadro lamentável, pede-se, portanto, a formulação de uma moção de apoio desta casa, comprometendo-se com a criação de projetos de leis que visem promover a paz e a segurança em nossas escolas.

Sabemos que este apelo seria mais bem conduzido se direcionado à esfera do poder Estadual, posto que as situações aqui expostas se referem ao âmbito das escolas estaduais, entretanto, como eleitores, hoje cobramos a amizade alardeada em campanha pelo prefeito Paulo Altomani, o qual deixou clara sua intimidade com o governador Geraldo Alckmin, sendo assim, reiteramos nossa ansiedade na tomada emergente de providências e de comprometimento com uma causa nobre.
Encerramos estas reivindicações, clamando pelo fim da banalização da violência e da objetificação do ser humano, reproduzindo este poema de Bertolt Brecht:

Nós vos pedimos com insistência:
não digam nunca “isso é natural”
diante dos acontecimentos de cada dia,
numa época em que reina a confusão,
em que corre sangue
em que o arbitrário tem a força de lei,
em que a humanidade
se desumaniza,
não digam nunca:
“isso é natural”
para que nada passe
a ser imutável!

Em nome de um sistema de ensino livre para cumprir sua função, subscrevem-se professora Evelyn Mello como representante de sua profissão, alunos da ETEC Paulino Botelho, grupo Nova Canudos e grupo de estudos feministas Olympe de Gouges.





Campanha de prevenção do Câncer de Mama


Dia 8 de Março, dia da Mulher. Começamos o ano trabalhando e nosso primeiro trabalho foi exatamente nesse dia. Nele, realizamos uma bela campanha de conscientização do Câncer de Mama. Sabe-se que nos dias de hoje, o câncer de mama é uma das doenças que mais mata mulheres no mundo, pensando nisso, realizamos essa campanha/projeto em nossa escola, e levamos para as redes sociais.

Mas qual foi o projeto?


Distribuímos lacinhos cor-de-rosa do câncer de mama para todos os alunos da nossa escola e incentivamos todos à colocarem esse lacinho em sua roupa, postar uma foto em suas redes sociais (Facebook, Instagram, Twitter e outros) com a seguinte frase: 
"Cuidar da saúde é um gesto de amor à vida: Pare, Observe, Examine, Previna!"
A campanha foi um sucesso, todos participaram e foi muito bonito, todos tiraram fotos, não só de si mesmo como também com os amigos. Segue algumas fotos postadas nas redes sociais:




Professora Juliana Munaretti apoiou a campanha!





LINDA CAMPANHA!

Entrevista com Felipe Gabriel sobre 2013.


Segue o link de uma entrevista para a DBC FM com o aluno e integrante do Nova Canudos, Felipe Gabriel Pereira, na qual ele fala sobre nosso trabalho para o ano de 2013



2013 chegou! O trabalho nos espera!



O ano de 2013 começou! E com ele, muito trabalho está a caminho! 

Para iniciarmos os nossos projetos para o ano de 2013, realizamos uma Coletiva de Imprensa no dia 08 de Março em nossa escola (ETEC Paulino Botelho). Nela, demos detalhes sobre as ações que serão realizadas ao longo do ano de 2013, que estão diretamente ligadas aos direitos infantis e a políticas públicas.

Um dos tópicos da coletiva, foi a respeito da nossa Conferência das Crianças do Mundo com a Imprensa. O projeto foi crescendo, sempre com o objetivo de fazer com que a criança e o adolescente ganhe voz em sociedade, e no dia 21 de maio de 2012, aconteceu aqui em São Carlos, a primeira conferência do Brasil, onde foi abordado como tema, o Trabalho Infantil e foi realizada no auditório Sérgio Mascarenhas, na USP.

O Grupo nova Canudos, este ano, abordará um assunto polêmico, no qual é várias vezes encoberto ou até mesmo ignorado por maior parte da sociedade, mas é um problema que está contido em nossa realidade. A prostituição infantil e a desigualdade de gêneros.


Um novo ano, novos projetos, muito mais trabalho!




Gifts for Emelda - SUCESSO!



Emelda Zamambo


É pessoal, estamos conseguindo realizar nossas campanhas com êxito. Com ajuda de todos, CONSEGUIMOS realizar a campanha "Gifts for Emelda" (Presentes para Emelda) que consistia em enviar materiais escolares para Emelda Zamambo, em Moçambique. Realizamos uma rifa e arrecadamos o dinheiro necessário para o envio! Caso não se lembrem da campanha, cliquem aqui e relembrem a história de Emelda e sobre nossa campanha.
MUITO OBRIGADO a todos que colaboraram para esse belo projeto e que com certeza, ajudou e muito a Emelda.




Aniversário do ECA



No dia 21 de Novembro de 2012 às 14h, em comemoração aos 22 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), nós do Nova Canudos juntamente com a ETEC Paulino Botelho, realizamos um evento na praça Coronel Salles em São Carlos.

O evento consistia em uma tarde cultural na praça, onde houveram brincadeiras e atividades com palhaços, oficina de reciclagem, oficina de leitura, doação e troca de livros, oficina de música e desenho, além de pipoca e algodão doce gratuitos.

Uma tarde muito divertida e proveitosa, mais um trabalho gratificante realizado pelo grupo Nova Canudos!
Abaixo, segue algumas fotos do evento.

















segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Resultado das Vivências nas escolas



Durante os meses de Setembro e Outubro, realizamos vivências em várias escolas públicas nas quais divulgamos nosso projeto e compartilhamos conhecimentos com as crianças a respeito dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes, e eis o fruto do nosso trabalho!:


Comentário da Professora Melina da escola Elydia Benetti:Venho por meio deste agradecer a iniciativa e participação de seus alunos, através do Projeto "Político ou Idiota? Ampliando horizontes: a vez e a voz do adolescente.", em minhas aulas na E.E.Profª Elydia Benetti. Considero uma iniciativa de grande valia para transformação positiva de nossa sociedade. Gostaria de ressaltar a participação de alguns grupos, que merecem destaque por conta de sua postura de comprometimento diante das propostas do projeto e perceptível envolvimento pessoal com o mesmo, parabenizo então o grupo composto pelos alunos Daniel Gustavo, Daniel e Fernanda, que atualmente desenvolvem o projeto em minhas aulas com o  2º ano A (Ensino Fundamental I) e o grupo composto pelas alunas Débora, Tamara entre outros que trabalharam com os 1ºs anos.Parabéns pelo trabalho desenvolvido e obrigada!Profª Melina Silva VicenteE.E.Profª Elydia Benetti



 
Experiência única. De todas as nossas visitas à creche, era uma nova aula de vida pra nós mesmos. Aprendi muito com esse projetoe espero que de todas as crianças que orientamos e apresentamos nossas aulinhas, tenham gostado e aprendido sobre seus direitos e deveres, como eu aprendi muito com elas. Valeu a pena! Saudades batendo já! 
(Celina Gabriela - Creche Nosso Lar)
 
 
 
 
 
A vivência tem sido algo muito instrutivo para mim. Estou aprendendo a lidar com grande números de pessoas, e principalmente, crianças. O resultado é magnífico, muda sua concepção de ver as coisas e seus valores éticos e morais. E além de tudo isso, criei um laço afetivo com as crianças e elas com o nosso grupo, e isso faz com que você chegue na sala aula feliz pelo fato de poder dar mais uma aula. 
(Gustavo Cardamoni Vieira - Escola João Jorge Marmorato)
 
 
 
 
Até agora só tive duas vivências, ambas na mesma escola e no mesmo dia, porém em salas diferentes tanto de idade quanto de comportamento. A primeira foi com uma sala de terceiro ano, a qual me dei muito bem e me senti parte da turma, pelo tanto de abraços e beijos que recebia. O carinho das crianças conosco era enorme e isso refletia no aprendizado, pois pude perceber que como as crianças estavam gostando da gente, logo elas estavam prestando atenção em nós.
(Nathalye Lopes - Escola Elydia Benetti)
 
 
Não há sensação mais gratificante de sentir que podemos sim mudar algo na educação de nosso país. Além disso, ter o presente de ver as crianças entendendo a mensagem que queremos passar, é mágico, alcança e supera todas as nossas expectativas. Sem contar o carinho e a forma como elas abrangem pessoas de fora, que assim como elas, já estivemos ali no mesmo lugar, e infelizmente não tivemos a oportunidade que elas tem de receber um ensino tão diferente mas ao mesmo tempo tão essencial na nossa vida... E se sentir parte dessa ligação entre os direitos de um ser humano, e o próprio, é simplesmente uma das melhores sensações 
que existe, e a partir desse trabalho, que comparado a imensidão de problemas é tão pequeno, mostra que se quisermos podemos sim melhorar a sociedade e os indivíduos com os quais convivemos.
(Ingrid Vasconcellos - Escola Elydia Benetti)
 
Bom, pra mim foi uma experiência fantástica e incrível. Já havia trabalhado com crianças em um pequeno projeto uma vez, porém a vivência com as crianças da Elídia Benety me deixou muito feliz. Pude ver que apesar das dificuldades aparentes de muitas crianças, elas sonham com um mundo mais bonito para elas. Pretendo me tornar professora de Ensino Fundamental, e a vivência me fez confirmar o quanto minha profissão vai me fazer bem. Pudia ver nos olhinhos de algumas crianças o brilho e a sede de um mundo melhor. No final estava tão envolvida com os pequeninos que acabei dançando com eles no intervalo e recebi duas cartinhas, o que me deixou muito contente, de saber que consegui demonstrar todo o carinho que estava sentindo. Todos deveriam ter a oportunidade que nós estamos tendo!
(Giovana Alonso - Escola Elydia Benetti)

 
 
Está sendo uma ótima experiência estar participando das vivências. Muitas crianças disseram que antes de estarmos em sua escola, eles ainda não haviam aprendido sobre os direitos e os deveres das crianças e adolescentes, por pegarmos turmas de baixa faixa etária, e foi ótimos poder ensiná-los. Eles se interessaram bastante sobre o assunto, e no final de cada aula, já puderam nos falar o que eles tinha aprendido e também citar vários exemplos. O que nos deixou ainda mais felizes, foi poder ver que além de eles terem aprendido, ainda pudemos sair de lá cheias de abraços.
( Tamara Yumi )
 

 
 
 
Sem dúvidas este está sendo um processo fantástico pois, não só ensinamos estas crianças sobre seus direitos e deveres como aprendemos a cada encontro,através de suas atitudes o caminho para nos aprimorar e melhorar nossa aula a cada semana , o que nos motiva sempre mais e mais.Além disso , estar em contato com elas nos proporciona momentos de alegria ao lidar com a sua inocência e carinho ( que são demonstrados a todo instante através de abraços , sorrisos e os “oi tia!” ) fazendo com que nesta etapa do projeto aprendamos não só a importância de sermos cidadãos mas vivamos momentos tão especiais que dificilmente serão apagados de nossa memória. 
(Ana Rita Chiusoli - Creche Nosso Lar)
 
 
 
A sensação de estar presente à frente de alunos, e assim poder compartilhar com eles todo conhecimento, a respeito dos direitos e deveres que eles possuem e assim poder exigi-los é única.Foi realizado o bingo, na qual cada numero dizia respeito a um artigo do estatuto da criança e do adolescente, e tivemos totalmente a contribuição deles. Uma experiência muito boa e única, estar diante das pessoas e assim passar o conhecimentos e exigir que ambos lutem pelos seus direitos
( Letícia Mancini - Escola Sebastião de Oliveira Rocha)
 

Eu nunca pensei que seria tão bom me envolver com crianças. Ainda mais me envolver de um jeito bom: ensinando-as! As crianças se interessam mesmo no que falamos. E isso é ótimo, porque muitas delas não sabiam sequer que tinham direitos e deveres a serem cumpridos. Mas quanto a isso, acredito que eu e meu grupo tenhamos passado isso muito bem a elas, por meio de dinâmicas e conversas simples, que fazem um bem tremendo a elas.Eu faço isso não como obrigação, por ser um projeto da escola, mas por carinho às crianças, que demonstram estar cada vez mais ciente de que até elas têm direitos! 
Criança é tão sensível, tão inocente, tão linda! Essa é a melhor experiência da minha vida. (:
( Carolina Pires - Escola João Jorge Marmorato )
 
 
 
É muito bom estar participando desse projeto, todo o esforço é mais gratificante quando vemos a repercussão que o trabalho está tendo, sabendo que podemos mudar a realidade de muitos jovens e crianças com apenas os nossos conhecimentos sobre os nossos direitos e deveres.
(Andressa Antunes)
 

Durante todas as quartas-feiras, do mês de agosto, pudemos privilegiar-nos em desenvolver o trabalho em Água Vermelha. Realmente, elas já possuíam, previamente, conceitos sobre a temática "Direitos e Deveres", além de detentoras de noções de atitudes certas ou erradas, termos como bullying, aspesctos de cidadania etc. As aulas foram muito produtivas, pois contamos com a participação ativa e direta das crianças, que superaram as expectativas, além de que serviram de enorme experiência cidadã e pessoal, sobre a importância de uma vivência coletiva e harmoniosa... Tanto as crianças, como nós mesmos do grupo, absorvemos tais experiências de maneira lúdica e motivadora, a fim de praticarmos no nosso dia a dia, tudo o que trabalhamos e conversamos... No fina do trabalho todos nós se comprometemos a ajudar e se empenhar para a construção de uma cidade cada vez mais respeitosa e consciente aos direitos individuais, bem como os deveres dos respectivos direitos...
(Andrei Cezar da Silva - Escola Adail Marmegrim Gonçalves - Água Vermelha)
 

Com a colaboração da direção e do professor Djalma, nós ministramos as duas primeiras aulas para duas salas de segundo ano.
Para a nossa surpresa, a reação dos alunos ao saberem do que se tratava a nossa presença foi muito boa. Durante as aulas, a dinâmica que propusemos ocorreu como o esperado e a interação dos alunos conosco foi incrível, apesar de que algumas coisas nos chamou atenção, principalmente a mente fechada de alguns alunos, mas nós esperamos reverter essa situação. No geral, as duas aulas foram muito boas e nós esperamos que continue assim, ao final, pretendemos saber de cada aluno o que eles têm a dizer sobre as aulas. Essa experiência está sendo magnífica.
(Carolina Toppe - Escola Arlindo Bittencourt)


Uma turma muito inteligente, claro que deram um pouco de trabalho, mas o grupo todo deu conta.
Conseguimos atingir nosso objetivo, no começo pensamos que o conteúdo poderia ser complicado de passar para uma turminha do segundo ano, mas eles conseguiram entender muito bem, gostaram do nosso material, dos jogos, das dinâmicas e principalmente dos doces que levávamos para os fins de aula... Claro! Crianças adoram doces! Todos nós ficamos tristes com o fim das aulas, principalmente as crianças, disseram que queriam nossas aulas toda semana até o fim do ano, mas o cronograma deles não permite é claro. Mas voltaremos sempre para visitar as figurinhas que trabalhamos e
desenvolvemos o projeto tão bem.
( Fernanda Andrade - Escola Elydia Benetti)

 

 
Para mim, que nunca tinha dado aula antes, foi algo único.. Eu recebi um carinho tão grande da parte deles, que é praticamente impossivel não se apegar com eles. Eu gostei muito, é bem diferente do que eu pensava.. acabamos mesmo que sem querer a nos identificar com a história deles, e pegando um afeti por cada umem geral, me sinto recompensado em ver o sorriso no rosto de cada um deles, e saber que a partir daí, teremos cidadãos formados, e que sabem reinvindicar seus direitos
(Daniel Gustavo - Escola Elydia Benetti)

 



Estou gostando muito da experiência de dar aulas sobre o estatuto da criança e do adolescente e sobre noções de cidadania.Percebe que as crianças estão interessadas , pois , elas interagem bem com nós durante as aulas , respondem nossas perguntas , quando perguntamos quem quer falar muitas levantam a mão. Com essas aulas não só as crianças aprendem com nós , como nós também aprendemos com elas.

(Bruna Gabriela de Guzzi - Escola João Jorge Marmorato)
 
 
 
Estou muito feliz com os resultados. Logo de início os alunos se interessaram bastante pelo projeto, fizeram perguntas, interagiram conosco. Só teve um probleminha: dois alunos nos falaram que para conseguir algo no Brasil você tem quem agir com violência. Conseguimos contornar a situação e agora eles estão começando a entender que não é assim. Em minha opinião até o final do projeto todos estarão cientes de tudo o que queremos passar e que talvez eles passem isso pra frente. Estou adorando compartilhar essas ideias com eles. (:
(Camila Romero - Escola Arlindo Bittencourt)


Como sou do grupo de apoio não vivenciei todos os momentos de apresentar nosso projeto. Porém, sempre fiquei atento casos minhas colegas precisassem de minha ajuda. Ao primeiro dia que elas me contaram pude perceber como as escolas precisam senão anseiam por um trabalho como nosso, pois notei que as crianças andam muitas vezes com a falta de voz e também subjulgadas pelos adultos. Senti que a gratificação de dar aulas para minhas amigas foi muito boa, não só pra elas, mas como para os alunos.
(Anderson Silva)


Eu estou dando aulas no Arlindo Bittencourt e eu e meus amigos de grupo tivemos a mesma impressão: os adolescentes apenas precisavam de alguem para poder conversar! Fomos muito bem recebidos tanto pela direção tanto pelos proprios alunos e eu realmente não tenho do que reclamar.
( Carlos Carrara - Escola Arlindo Bittencourt)


 

Estou adorando a experiência!As crianças são receptivas e estamos conseguindo atingir nosso objetivo.
Espero continuar com um bom trabalho.
(Larissa Fajardo - Escola João Jorge Marmoratto)
 
 
 
 
Participar das vivencias nas outras escolas, foi uma experiência inesquecível, pois me deparei com realidades bem diferentes do qual eu estava acostumada. Ao ver aquelas crianças tão inocentes em relação a realidade em que estamos inseridos , me senti , logo de inicio, meio que na obrigação, de “abrir os olhos de todas elas”, em relação aos direitos e deveres que todos nós temos. Todas as aulas atingiu, sem sombra de duvidas, o resultado que o meu grupo e eu esperávamos, porque fomos desde o inicio bem recepcionados pelas crianças,onde todas demonstraram um grande interesses pelo projeto. Resumindo, nós podemos fazer a diferença, pois basta você ter força de vontade e também acho que todo mundo deveria pelo menos um dia, ser professor, pois você tem a sensação de se sentir realizado, porém , a motivação de querer fazer o bem para todos aumenta cada vez mais.
(Caroline Fernanda Albuquerque)


É gratificante estar participando de um projeto tão importante, que com certeza está trazendo benefícios a muitas crianças e adolescentes. Aprendemos a compartilhar nosso conhecimento e adquirimos experiências com as vivências nas escolas. Me sinto feliz por ter a oportunidade de transmitir isso a outras pessoas.  Gostei muito de juntamente com meus colegas poder planejar as aulas que daremos. Notamos claramente que não é algo fácil, porém esperamos ver bons resultados daqui pra frente.
(Dayane Machado)


 

A iniciativa da Profª Evelyn foi muito importante, pois não só as crianças aprenderam sobre seus Direitos e Deveres como nós alunos aprendemos a lidar com elas e entendê-las.
(Débora Borges)



 As aulas foram muito interessantes pelo fato de nós termos de lidar com crianças da mesma idade, porém com um comportamento diferente.No começo algumas crianças pareciam tímidas e outras não, mas no final elas se "soltavam" mais.  Apesar de cansativo, foi um aprendizado mais do que escolar "uma lição de vida".
(Thon Ataide)
 


As vivencias na escola Marivaldo Carlos Degan no Cidade Aracy estão sendo ótimas; nas aulas eu pude ver uma realidade diferente da minha, as crianças são carentes e sentem a necessidade de ter pessoas que mostrem os direitos que são garantidos a elas. Este projeto que a professora Evelyn propôs está ajudando muitos essas crianças e também os alunos que realizam o projeto!
(Janaína Souza - Escola Marivaldo C. Degan)



A experiência de dar aula foi incrível. Pudemos constatar o potencial de cada pedacinho de gente. E como gostam de argumentar, e assim, houve uma troca de conhecimentos, como sugere Paulo Freire. Conseguimos abordar facilmente todos os temas propostos, e é claro, ir além. Muitos vinham com uma base confusa, mas com o decorrer de cada aula conseguimos que todos nos respondessem com clareza. Cidadania, respeito, igualdade, direitos e deveres, etc. Podem conferir, está na ponta da língua de cada um deles. E ai se alguém contrariar com eles sobre o que aprenderam e concordam, é a Terceira Guerra Mundial. E o mais importante foi o quanto nos apegamos a eles, cada um, cada nome, cada raciocínio. Uma das melhores experiências até hoje.
(Cristiano Duarte - Escola Elydia Benetti)


Estou achando as vivências impressionantes ! No começo confesso que achei estranho, e que as crianças iam achar um tédio e não iam gostar da gente mas me surpreendi, seus rostos se animaram quando souberam que teriam uma aula diferente das demais, com jovens de idade próxima a deles, em relação a dos professores. Eles adoraram as dinâmicas, e deram sugestões que brevemente serão atendidas, mas claro adequadas ao nosso assunto tema! Eles são maravilhosos e muito curiosos ! Isso nos motiva ! Pois buscamos respostas para perguntamos que nós mesmos nunca havíamos feito! EU, pessoalmente, gostaria de estender o projeto, como uma aula fixa. Seria muito legal ! Agradeço à professora por nos proporcionar essa aula tão diferenciada, que me fez ver o mundo de outra forma!
 (Larissa Siqueira)


Participar desse projeto tem sido uma experiencia maravilhosa. Poder trabalhar com essas crianças tem sido muito bom. Até agora as aulas sairam como planejado. Os unicos problemas que tivemos foram relacionados à escola e aos professores, que nem sempre colaboram. Fora isso tem sido otimo!
(Eliane Xavier - Escola Juliano Neto)


Gostei muito de dar essas aulas sobre o estatuto.
É muito bom ver 'de perto' a realidade de jovens que sofrem por não ser respeitado o Estatuto da Criança e do Adolescente.
O legal do projeto "Politico ou idiota" é que com as informações em que tivemos em classe, conseguimos passar para os outros adolescente e ajudar muitos deles, que antes de nos conhecer e saber sobre os seus direitos, não sabiam que atitude tomar quando um de seus direitos era violado.
Realmente é prazeiroso poder ajudar os outros. :)
(Leticia Paiutto - Escola Sebastião de Oliveira Rocha)


 
Foi uma experiencia diferente, eu me toquei com algumas coisas que eu vi. Senti e vi que crianças precisam de muita 
atenção, assim como percebi que algumas se sentem meio jogadas na escola; por mais que esta tenha amigos e os
professores que dão atenção, eles são muito carentes disso. Assim que elas percebem que nós estamos dando espaço para dar atenção, a maioria não pensa duas vezes. Muitos vão além de palavras e te abraçam, te beijam, isso são demonstrações de muito carinho, e foi justamente isso que me fez pegar tanto carinho por criança, porque antes eu não tinha muita paciência, mas quando eu me vi la no meio, abraçando, dançando e fazendo a diferença na vida deles com o projeto, foi uma sensação muito boa. Agradeço por eu ter dito essa oportunidade.
(Barbara Terroni)


Para mim as vivências foram bem interessantes,mesmo que não pude estar presente nas aulas eu montei duas aulas e as meninas que foram apresentar do meu grupo disseram que as crianças se interagiram bastante,e foi muito bom montar as aulas pois assim eu pude conhecer um pouco mais de como se interagir com as crianças,também achei bem difícil montar uma aula para crianças do ensino fundamental pois você tem que pensar em o que falar numa linguagem simples e ao mesmo tempo fazer elas se divertir,pretendo ir um dia dar uma aula para poder sentir a emoção de estar com as crianças.
(Caroline Ferreira)


 
Com as aulas que eu e meu grupo aplicamos, pude perceber o quanto é difícil o trabalho de um professor, pois a cada aula executada você percebe que algumas coisas precisam ser modificadas e as vezes você não tem muito tempo para reorganizar isso então é preciso ter muita criatividade para improvisar. Além do mais, não é fácil controlar uma sala toda e conseguir atingir os objetivos propostos pela aula, é uma tarefa árdua e que requer muita paciência e dedicação, pois não é qualquer pessoa que consegue fazer isso. Penso que os professores devem ser muito mais valorizados e reconhecidos pelo seu trabalho, porque é algo muito bonito e é a base que todo indivíduo necessita. Apesar de não ter experiência nenhuma nisso, para mim foram muito importantes essas vivências, pois aprendi muitas coisas boas que vou levar para o resto da vida e que todos deveriam fazer, pois é maravilhoso e que te deixa muitas coisas à pensar. Espero continuar no projeto, e espero que através deste as pessoas se conscientizem mais a respeito sobre direitos e deveres das crianças, e que mais escolas agreguem-se ao 'The World's CHildren's Prize'.
(Ana Letícia Zebinato - Creche Nosso Lar)


Esse projeto esta sendo muito interessante, pois estamos não só ensinando os alunos da escola " Juliano Netto" como também aprendendo com eles. Esta dando super certo, muitos professores chegaram reclamando para nós ( alunos da etec), sobre alguns alunos que não respeitavam professores, diretores nem mesmo seus colegas, e era a classe que mais estava precisando de ajuda. Todos os professores no começo desconfiaram de que o projeto pudesse não dar certo, mais no decorrer das aulas os professores gostaram e os alunos também, e participaram das dinâmicas. 
(Larissa Roberta - Escola Juliano Neto)


Meu grupo realizou uma das vivências com os alunos da escola “Afonso Fioca Vitali” – Caic, que se encontram durante a reforma de sua escola, tendo aula na Unicep. Abordamos sobre temas como o ECA e as drogas e me surpreendi em como eles entendiam do assunto, além de citar exemplos do de infrações aos direitos da criança e do adolescente, via nos olhos deles que muitos já passaram por algumas das coisas que falamos. Percebi também como tinham uma visão equivocada a respeito do Conselho Tutelar, por exemplo, ao imaginar o local como sendo uma prisão. E fiquei muito feliz por ter conseguido ajudá-los de alguma forma.
(Gabriela Silveira - CAIC)


Eu percebi que ao longo das aulas os alunos mostram-se muito interessados com a apresentação do nosso trabalho. Eles gostam de aprender e procuraram nos mostrar os erros que eles mesmos cometem ou que as outras pessoas cometem quando se trata de dos Direitos e Deveres das Crianças e Adolescentes. De modo geral, todas as crianças deveriam poder ter a oportunidade de ver as nossas "aulas", pois assim elas saberiam mais para poder contestar e saber quando estão sendo desrespeitadas e quando desrespeitam alguém. Além disso, percebi que os alunos realmente tinham entendido nossa proposta ( em algumas salas foi dificil, mas fizemos o melhor para que todos percebessem a importância e interagissem com nossa apresentação) e que tentavam explicar aos amiguinhos que ainda não tinham entendido, o que nos mostra que eles vão continuar dando continuidade o nossa proposta. Os alunos gostaram muito da revista World's Children Prize, prestavam bastante atenção nas imagens e nos paises que participavam. 
(Gabriella Pomponio)


Bom, sem dúvida alguma está sendo uma experiência maravilhosa e de muito aprendizado. Estou trabalhando com crianças de periferia, lidando com uma realidade sem dúvida nenhuma bem diferente da minha. Toda escola tem problema, mas sem dúvida é bem difícil lidar com alunos que não possuem atenção e amor dentro da propria casa. No entanto é muito gratificante ver no decorrer da aula, o quanto eles se interessam, o quanto eles participam, seja perguntando, respondendo as perguntas que fazermos. É muito bom saber que estamos dando um pouco mais de conhecimento para aquelas crianças e na minha opinião esse está sendo um dos melhores trabalhos já realizados pela professora Evelyn. 
(Taynnara Serafim)


Pra mim tem sido uma experiencia maravilhosa, na primeira aula os alunos estavam um pouco agitados, mas mesmo assim participaram de toda a atividade e ficaram muito interessados no tema tratado, interagindo e contando em escrita experiencias que os mesmo tiveram de desigualdade. Já na segunda aula os alunos já estavam bem mais focados no que estávamos passando para eles, participando e questionando alguns pontos da atividade, mais uma vez trabalhamos a importância da igualdade, montando um bingo em que todos eram vencedores, e assim mostrando que ninguém é melhor do que ninguém. O melhor desta experiencia pra mim, é estar presenciando o interesse dos alunos pelo assunto e  ver que pequenas crianças querem a mudança no ambiente em que vivem.
(Mariana Sousa - Escola Juliano Neto)


 
Meu grupo neste projeto esta fazendo a vivência na escola Juliano Neto com uma turma da quinta série, e está sendo uma experiencias muito boa poder ajudar essas crianças a saber que eles tem seu lugar na sociedade e ver que elas participam das atividades e se mostram interessadas em saber. Nas aulas que estivemos com eles a sala se comportou muito bem todos respeitando a hora de falar, e eu pude ver nos olhares da maioria que estavam gostando bastante e fiquei muito feliz.
(Jessica Mata - Escola Juliano Neto)


Poder vivenciar nas escolinhas, vendo as crianças todas com os olhinhos brilhando, prestando atenção em você, curiosos, interessados e querendo participar é uma sensação maravilhosa! Mostrar a eles, que todos nós temos direitos e deveres, e eles como crianças também tem os seus. Nossa turma, faz teatrinhos abordando os mais variados tipos de assunto e quando terminamos, todos querem dizer algo que já vivenciaram, e temos a certeza que quando nós saímos de cada sala, de cada aula dada é mais uma turminha, que com certeza quando crescerem serão pessoas do bem, sabendo desde pequenininhas os seus direitos e deveres perante o mundo a nossa sociedade.
(Kerollyn Almeida - Creche Nosso Lar)


Com as experiências que estamos tendo com o desenvolvimento do projeto, aprendemos melhor como lidar com as pessoas, que no caso são crianças ou adolescentes, nos colocamos no lugar do professor e vemos como é educar, trocar ideias, etc. E está sendo muito bom fazer parte do projeto, estou gostando muito.
(Matheus Souza - Escola Juliano Neto)


                                                                  Nossas vivências foram bem interessantes. Atuamos na escola Elydia Benetti em duas salas diferentes, um 2º
ano e um 4º ano, durante 3 semanas. O mais interessante de nossas vivência foi perceber como é o dia a dia de um professor diante de uma sala de aula; perceber que existem vários pontos de vista, várias formas de conhecer e várias situações adversas ocorrendo simultaneamente dentro de uma sala de aula. Sem dúvida foi uma experiência muito gratificante ver os nossos pequenos alunos disputando para chamar nossa atenção através daquilo que sabiam, e ver o interesse crescendo nos olho deles a cada aula que aplicávamos. Por fim, creio que a maior lição que poderemos tirar dessas vivências, eu e todo o meu grupo, é a de perceber que apesar de julgarmos que existe uma verdade absoluta, uma formula perfeita através do qual tudo passa a funcionar, isso não acontece de fato, e que principalmente, quando falamos de aprendizado, as coisas sempre mudam e é sempre necessário ter tato e bom jogo de cintura para se adaptar à qualquer situação, e isso desenvolveu em nós uma admiração ainda mais profunda pelo papel                                                  que desempenha um professor dentro de sua sala de aula.
                                                                 (Felipe Gabriel - Escola Elydia Benetti)


Começo dizendo que apoio totalmente esssa projeto porque ele é muito importante tanto para a formação critica do jovem como para posicionamento dele em relação a sociedade. Interessante também porque nós alunos da Escola Paulino Botelho, jamais teriamos uma oportunidade de crescimento/desenvolvimento tão tão grande se não devido á estas aulas leccionadas. Sem contar a enorme satisfsção de sair da sala de aula sabando que multiplicou seus conhecimentos. E o que tem nos ajudado muito é ver nos rostinhos dos alunos o grande interesse pela aula/materia, fazendo com que nós, nos fortacemos e possamos a cada dia preparar uma dinamica diferenciada e didatica.
(Rafaela Gonçalves)



Ficamos realmente apegadas as crianças, éramos o tempo todo chamadas de "tia", "professora", tirávamos diversas fotos, riamos juntos... Hoje na última aula quando nos despedimos ficamos tristes, nos perguntavam quando voltaríamos novamente, e até chegaram a nos convidar para irmos em um evento que irá acontecer na escola. Nos despedimos com vários abraços, foi uma experiência incrível.
(Giovanna Cruvinel - CAIC)

  
As aulas foram realizadas para alguns alunos da escola EMEB Afonso Fioca Vitalli (CAIC), que por estarem com sua escola em reforma estavam situados na Unicep. Confesso que não estava nem um pouco animada para dar essas aulas,  fui o primeiro dia sem nenhum pingo de vontade. Mas como a vida nos surpreende né? Adorei a experiência, as crianças... TUDO! E não via a hora de voltar la novamente.
(Gabriela Oliveira - CAIC)

Olá, esta tarde (18) tive uma experiência inesquecível, a de fazer o papel de um professor. Fico sem palavras para descrever as emoções que senti. Demonstrações de carinho, de atenção, de respeito, lidar com criança é sensacional! Passei a manhã inteira rodeada de pessoas da minha idade (chatas, diga-se de passagem) e ficar a tarde com aquelas criaturinhas foi demais! Penso que não precisa-se de muito para mudar a ordem das coisas, basta fazer as coisas com muito amor!
( Aline Possato - Escola Álvaro Guião)
 
No começo, eu e meu grupo queríamos dar aulas pra ensino médio, porque pensávamos que seria mais fácil por serem da nossa idade, só que acabou não dando certo. As únicas aulas que conseguimos foi em uma escola do cidade Aracy, mas que por causa de uma reforma, os alunos estavam tendo aula na Unicep. 
Pensei que seria muito complicado lidar com crianças de 9 e 10 anos, mas eles nos receberam tão bem, foram tão participativos, que minha opinião mudou logo quando cheguei na sala e me apresentei! Fiquei surpresa com a esperteza deles, com a inocência e esperança de melhorar a realidade em que vivem, que é rodeada de problemas, como drogas e violência, (que foram os temas tratados nas aulas). 
Acho que mesmo estando lá para tentar ensinar pra eles sobre os direitos da criança e tudo mais, eles me ensinaram muito também! Aprendi a dar mais valor pra minha vida e até mesmo pra rotina cansativa, porque meus problemas se tornaram tão pequenos e quase invisíveis perto dos problemas daquelas crianças, que tinham necessidade de nos contar suas histórias de vida, experiências, lembranças, fatos de suas famílias, mesmo que fosse algo sem relação com a aula, e mesmo assim eles estavam com um enorme sorriso no rosto, interessados em aprender e dar suas opiniões. 
Essa, sem dúvidas, foi uma experiência única, e eu que nunca na minha vida pensei em ser professora e pensei que não soubesse lidar muito bem com crianças, me senti tão a vontade e tão bem perto deles que posso dizer com certeza que nunca vou esquecer cada um e que vou levar isso comigo pra sempre!
(Karine Zanotti - CAIC)
 
 
 

 

Depois de dois meses trabalhando nesse projeto, podemos dizer com certeza que fizemos um ótimo trabalho e que essa foi uma experiência fantástica para todos nós alunos do 2º Ano da Etec Paulino Botelho 2012!